US AIRWAYS INICIA O 1º PASSO PARA A FUSÃO COM A AMERICAN AIRLINES
A US Airways assinou recentemente acordos com os três sindicatos que representam os quase 55.000 funcionários da American Airlines e sublinhou que as três partes envolvidas devem trabalhar em conjunto para que a fusão entre as duas companhias aéreas seja efectuada. Numa carta enviada aos seus funcionários, o CEO da US Airways, Doug Parker, identificou os sindicatos, Allied Pilots Association (APA), a Association of Professional Flight Attendants (APFA) e Transport Workers Union (TWU), como representantes de todos os trabalhadores das companhias aéreas Americanas.
Logo após a divulgação da assinatura do acordo, os três sindicatos emitiram um comunicado anunciando o apoio à fusão e que acordaram os termos que deverão suportar os futuros contractos colectivos de trabalho da companhia. Parker sublinhou, entretanto, que os acordos apenas se referem a uma primeira fase da fusão, e que ainda tem que ser resolvidos alguns factores que ainda estão a ser discutidos pelas partes envolvidas.
“Primeiro que tudo, os acordos assinados hoje, não significam que concordamos com a fusão com a American Airlines,” afirma Parker. “Significa que chegamos a acordo com estes três sindicatos em como será o futuro contrato colectivo de trabalho pós fusão, e que eles estão empenhados em colaborar connosco para que a fusão possa ser uma realidade. Para que a fusão aconteça, mais algumas coisas tem que ser concretizadas, incluindo o apoio dos credores da AMR, a sua equipa de gestão e o seu conselho de administração.”
Parker sublinhou ainda, a consolidação dos benefícios para a US Airways e para o sector americano da aviação uma potencial fusão com a American Airlines em dificuldades económicas e que é “uma oportunidade que não devemos ignorar.”
De acordo com Parker a fusão entre a US Airways e a American Airlines pode salvar 6.200 dos 13.000 postos de trabalho, previstos serem eliminados de acordo com o plano de restruturação da American.
“A junção da American Airlines com a US Airways irá resultar numa companhia aérea predominante e com uma capacidade competitiva e lucrativa bastante significativa,” afirma Parker. “A nossa intenção é de juntar as nossas duas redes de destinos que actualmente se complementam, mantendo os hubs e as aeronaves de ambas as empresas, criando uma companhia aérea que possa com sucesso competir com a United, Delta e outras transportadoras aéreas do sector.”