domingo, 29 de julho de 2012

Quênia prende seis pela morte de diplomata venezuelana


Acredita-se que ataque a embaixadora Olga Fonseca está relacionado a roubo


Fachada da embaixada da Venezuela no Quênia (Thomas Mukoya )

Seis pessoas foram presas no Quênia neste sábado por serem suspeitas de ter relação com a morte por estrangulamento da chefe da missão diplomática venezuelana no país. O crime ocorreu na casa da vítima, em Nairobi. Na sexta-feira, a polícia informou que Olga Fonseca, embaixadora interina e encarregada dos Negócios Externos da Venezuela no país africano, foi encontrada morta em sua cama. Para a polícia, não estava claro se havia sido um assassinato. "Temos seis pessoas sob custódia. Por favor, dê-nos tempo. Vamos investigar", disse Anthony Kibuchi, o comandante da polícia na área de Nairobi.

Segundo funcionários do Ministério das Relações Exteriores, a equipe queniana da embaixada reclamou para a polícia sobre o fato de a nova enviada diplomática ter despedido os funcionários. Olga teria tomado a decisão porque eles se recusaram a retratar-se de queixas de assédio sexual feitas contra o ex-chefe da embaixada da Venezuela. Acredita-se que a morte de Olga esteja relacionada a um roubo, já que assaltos violentos e mortes são comuns em Nairobi. Porém, os diplomatas são as pessoas mais bem protegidas no país africano. Olga começou em sua nova posição em 15 de julho.