Navio que ia à Tailândia ilegalmente afundou no domingo e só 6 sobreviveram

Navio naufragado transportava refugiados birmaneses da comunidade rohingya (Soe Zeya Tun/Reuters)
Ao menos 100 pessoas foram dadas como desaparecidas depois que o navio em que viajavam ilegalmente afundou nas águas de Bangladesh. Segundo Mohammed Farhad, inspetor da cidade de Teknaf, no sudeste bengalês, o naufrágio ocorreu na madrugada de domingo e apenas seis passageiros sobreviveram.
"De 100 a 130 pessoas viajavam em um navio pesqueiro. Aproximadamente um terço era de bengaleses e, dois terços, de Mianmar, muitos deles da comunidade rohingya. Dirigiam-se para a Tailândia", disse Farhad. "O navio se partiu e as pessoas caíram na água em um ponto perto do limite marítimo entre Bangladesh e Mianmar. Os seis sobreviventes foram encontrados por pescadores locais”.
Leia também: Naufrágio deixa 26 mortos e mais de 100 desaparecidos
Segundo Farhad, a guarda litorânea bengalesa está rastreando a região em busca de corpos ou possíveis sobreviventes. Os muçulmanos da etnia rohingya compõem uma comunidade apátrida, que não é reconhecida nem em Mianmar nem em Bangladesh. Em Mianmar, a comunidade chega a 800.000 pessoas.
Ontem, a ONU divulgou que cerca de 28.000 pessoas se deslocaram e 'dezenas' morreram nos últimos dias por causa de um novo episódio de violência por intolerância religiosa que as comunidades muçulmana e budista protagonizam na região de Rajine (Arakan), no oeste de Mianmar. Muitas dessas pessoas tentaram inicialmente buscar refúgio em Bangladesh, onde estima-se que existam centenas de milhares de membros da comunidade rohingya.
(Com agência EFE)
Navio naufragado transportava refugiados birmaneses da comunidade rohingya (Soe Zeya Tun/Reuters)
Ao menos 100 pessoas foram dadas como desaparecidas depois que o navio em que viajavam ilegalmente afundou nas águas de Bangladesh. Segundo Mohammed Farhad, inspetor da cidade de Teknaf, no sudeste bengalês, o naufrágio ocorreu na madrugada de domingo e apenas seis passageiros sobreviveram.
"De 100 a 130 pessoas viajavam em um navio pesqueiro. Aproximadamente um terço era de bengaleses e, dois terços, de Mianmar, muitos deles da comunidade rohingya. Dirigiam-se para a Tailândia", disse Farhad. "O navio se partiu e as pessoas caíram na água em um ponto perto do limite marítimo entre Bangladesh e Mianmar. Os seis sobreviventes foram encontrados por pescadores locais”.
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Segundo Farhad, a guarda litorânea bengalesa está rastreando a região em busca de corpos ou possíveis sobreviventes. Os muçulmanos da etnia rohingya compõem uma comunidade apátrida, que não é reconhecida nem em Mianmar nem em Bangladesh. Em Mianmar, a comunidade chega a 800.000 pessoas.
Ontem, a ONU divulgou que cerca de 28.000 pessoas se deslocaram e 'dezenas' morreram nos últimos dias por causa de um novo episódio de violência por intolerância religiosa que as comunidades muçulmana e budista protagonizam na região de Rajine (Arakan), no oeste de Mianmar. Muitas dessas pessoas tentaram inicialmente buscar refúgio em Bangladesh, onde estima-se que existam centenas de milhares de membros da comunidade rohingya.
(Com agência EFE)