Esta é a terceira equipe de governo apresentada desde as eleições legislativas

(The Asahi Shimbun/Getty Images)
O Congresso Nacional da Líbia deu seu voto de confiança nesta quarta-feira ao governo apresentado ontem pelo primeiro-ministro, Ali Zidan. Foram 105 votos a favor e nove contra. Esta é a terceira equipe de governo apresentada ao Parlamento desde as eleições gerais, realizadas em 7 de julho deste ano.
Leia também: Em transição histórica, Assembleia recebe o poder na Líbia
Zidan, que foi encarregado no último dia 14 de formar um novo governo, classificou sua escolha como “equilibrada”. “Mantive numerosas e contínuas conversas para evitar qualquer controvérsia, tentando levar em conta a questão geográfica, sem favorecer uma região em detrimento de outra”.
O novo primeiro-ministro comentou também que no governo há representantes dos principais partidos da Assembleia como Al Tahaluf al Quwa al Wataniya (Aliança Força Nacional), o partido Al Adala wa al Bina (Justiça e Construção), Al Yebha al Wataniya (Frente Nacional) e Al Umma (A Nação).
''Não queremos que os mesmos erros se repitam e também não queremos nenhuma ação que possa provocar manifestações. Não queremos avançar por caminhos nos quais o tratamento das questões não seja flexível'', declarou Zidan aos legisladores.
Protestos - A votação estava inicialmente prevista para ontem, mas foi adiada depois que manifestantes invadiram a sala onde estavam os parlamentares. Hoje, durante a votação, cerca de 200 pessoas se concentraram em frente à sede do Congresso Nacional para mostrar seu descontentamento com o novo gabinete, composto por 27 ministros e três vice-primeiros-ministros. Forças policiais e do Exército tentaram dispersar os manifestantes fazendo disparos para o ar.
Histórico – O antigo premiê, Mustafa Abu Shagur, fracassou em suas duas tentativas de formar um governo que agradasse aos deputados da Assembleia Legislativa e acabou sendo substituído por Zidan - um ex-deputado parlamentar, opositor do regime do ex-ditadorMuammar Kadafi.
Leia mais:
Assembleia líbia rejeita novo governo e destitui premiê
Premiê líbio quer revisar nomes que elencou para governo
O Parlamento considerou que a lista de Abu Shagur ''não refletia'' o princípio de união nacional, já que não representava todas as regiões do país.
(Com Agência EFE)
(The Asahi Shimbun/Getty Images)
O Congresso Nacional da Líbia deu seu voto de confiança nesta quarta-feira ao governo apresentado ontem pelo primeiro-ministro, Ali Zidan. Foram 105 votos a favor e nove contra. Esta é a terceira equipe de governo apresentada ao Parlamento desde as eleições gerais, realizadas em 7 de julho deste ano.
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Zidan, que foi encarregado no último dia 14 de formar um novo governo, classificou sua escolha como “equilibrada”. “Mantive numerosas e contínuas conversas para evitar qualquer controvérsia, tentando levar em conta a questão geográfica, sem favorecer uma região em detrimento de outra”.
O novo primeiro-ministro comentou também que no governo há representantes dos principais partidos da Assembleia como Al Tahaluf al Quwa al Wataniya (Aliança Força Nacional), o partido Al Adala wa al Bina (Justiça e Construção), Al Yebha al Wataniya (Frente Nacional) e Al Umma (A Nação).
''Não queremos que os mesmos erros se repitam e também não queremos nenhuma ação que possa provocar manifestações. Não queremos avançar por caminhos nos quais o tratamento das questões não seja flexível'', declarou Zidan aos legisladores.
Protestos - A votação estava inicialmente prevista para ontem, mas foi adiada depois que manifestantes invadiram a sala onde estavam os parlamentares. Hoje, durante a votação, cerca de 200 pessoas se concentraram em frente à sede do Congresso Nacional para mostrar seu descontentamento com o novo gabinete, composto por 27 ministros e três vice-primeiros-ministros. Forças policiais e do Exército tentaram dispersar os manifestantes fazendo disparos para o ar.
Histórico – O antigo premiê, Mustafa Abu Shagur, fracassou em suas duas tentativas de formar um governo que agradasse aos deputados da Assembleia Legislativa e acabou sendo substituído por Zidan - um ex-deputado parlamentar, opositor do regime do ex-ditadorMuammar Kadafi.
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O Parlamento considerou que a lista de Abu Shagur ''não refletia'' o princípio de união nacional, já que não representava todas as regiões do país.
(Com Agência EFE)